Já tentei escrever essa história de diferentes formas e por várias vezes, apaguei toda, reescrevi algumas partes, pensei em escrever em terceira pessoa... alguém aí há uns dois meses, insinuou com uma certa dose de ironia de que eu havia “quebrado o pé...”Não levei em conta porque quem manda “bilhete” aos outros sem se identificar não merece atenção, não levei em conta porque quanto ao meu pé, não o quebrei,(houve um incidente) por último não levo em conta asneiras de quem ocupa seu tempo com invejas e pensamentos pessimistas, desejando o mal para os outros. Não levo em conta quem não consegue delimitar afrontas pessoais com ocupações em espaços públicos. Para mim, inclusive, eu já disse isso, nesse mesmo canal, quem pretende participar do processo de discussão ou pretende merecer reconhecimento pelo nome, se apresenta sem ter que jogar “panfletos” por debaixo de portas, para amedrontar e desqualificar nenhum cidadão.
E a minha história começa daqui, trouxe como parte do título, a conotação de uma música conhecida
por muitos de nós : Coração de Estudante
para encaminhar minhas divagações e ratificar: não tenho demandas nessa página, elas surgem , dependo de minhas inspirações e em
parte de minhas intuições; no mais, qualquer comentário contrário são
impressões infundadas; pretextos inventados por quem só aceita concessões se
for para beneficio próprio. Aqui eu teço as cores, eu escolho as linhas, faço a
opção pelos tamanhos da fonte, dos números, dos estilos. Uso vermelho, amarelo ouro; uso azul! Procuro dizer
para incitar aos que tem tempo de ler que os canais permanecem abertos para o
desejo de um diálogo físico , a respeito do direito de liberdade de expressão,
do acesso aos dados e informações . Em dois mil e oito,por exemplo, quando escrevi “para
não dizer que não falei de eleições ” tratava de minha visão acerca daquele
período e dos resultados obtidos ; em minhas escritas não contribuo de nenhuma
maneira com dados ou percentuais das participações ativas, não cito, nem lembro daqueles que na suas ignorâncias
extremas partem para os insultos pessoais, ( há fatos que são
prerrogativas de quem faz pesquisas) e nesse mérito não sei quantificar. Há
quase noventa dias não escrevo uma linha nessa página, e até minhas convicções não são as mesmas de três meses atrás. Escrever para mim ficou meio cinza, com
a impertinência de uma cultura vazia que tomou conta de meu ego, perdi minha
credibilidade devido uma amnésia; fiz uma avaliação que não saiu do
papel: para que mesmo? Sobre fatos, sobre
fotos e tantas felicidades expostas... baixei a guarda e a autoestima e nem
mesmo de minha janela pude ver com mais precisão os mesmos tons. Ademais, não pretendo dissertar sobre nenhum
assunto, nesses dias , em que as perspectivas são completamente outras, “há
coisas que não são para nós”, e não
caberia a mim a subestimação de ideias, de escolhas, sigo guiada pelo “reto
raciocínio” para evitar qualquer desvario. Há virtudes; há outras que se
destacam!
Venho de uma lesão no ombro que mexeu com meu braço direito, e
automaticamente com minha mão, meus dedinhos, um conflito entre as dores , as
causas, as consequências e as preocupações
( mas já estou no tratamento certo, eu acho) e com todo esse despropósito nesse
ensaio, no mês de Outubro fomos envolvidos nas mais diferentes sensações, e o
que mais nos abalou (sobretudo a mim) foi a tragédia com a Professora Ana Léa que
não resistiu ao incidente causado por uma arma de fogo... em meio a tudo isso, executamos
nossa IV edição do Fórum de Leitura, desse ciclo, nosso último; nesse campo, me
dei por satisfeita pela excelente palestra proferida, pela execução dos
trabalhos e resultados, porque promovemos com outras centenas de mãos, o
incentivo para a leitura e escrita! A intenção naturalmente é fazer o bem,
querer que essa cultura seja acessível a todas as classes, dizer que nossa
cidade com as conquistas alcançadas merece leitores bem avisados. Deixemos
nossos nomes inscritos para que mereçamos maiores reconhecimentos, tem sido meu
incentivo por onde passo! Pretendo dizer mais uma vez que sou uma pessoa de inúmeros
defeitos, desorganizada, "arrogante", com escolhas que me causam inclusive desequilíbrio
emocional; porém mantenho a calma para validar melhor os contrapontos da razão.
E se alguém achar que essas minhas "divagações" não tem “nada a ver” hei de concordar e passo a acreditar que a minha maneira de manter viva essa página sem eficácia
pode não me render bons frutos.. Contudo, o
nosso novembro teve tudo a ver com o que proponho no título, num desses dias,
papai tem lembrado de pedir música pelo
nome do intérprete, dessa vez pediu Martinho da Vila, acompanhou o ritmo,
batendo palmas, como se soubesse a canção, dela o trecho “ como diz a sabedoria popular, um bom cabrito não berra, se um sonho dançou,
sabe o que eu faço?” [...] ‘mantenho viva a esperança”. Nesses dias, nossos irmãos que moram noutros
estados estavam presentes, o mais velho , sempre alertando para nossa caçula
sobre “a colheita”, sobre o cuidar e respeitar; reconhecer e agradecer; porque
para cada mil mudas a gente nunca sabe quantas murcham e precisamos que algumas
floresçam... a par disso fica minha reflexão: um bom pardal sabe quando deve voar, antes que lhe cortem as asas...Saudades. Por fim,
acompanho o raciocínio de Henfil para dizer “vale a intenção das sementes”! Valem as flores, as folhas,e para todas as horas vale muito a fé! E “(eu)canto a alegria Senhor de ser perdoada”, na paz! Trinta de novembro! Quarenta
vezes mais Dulce e mais doce seria esse mês se não fosse a tragédia com o Chapecoense! #Emluto para que a vida dê outros frutos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário