Assim
que comecei a pensar sobre esse assunto, deduzir que deixaria claro o meu tema logo
no inicio do texto; falar de sujeitos e objetos, no mínimo é algo muito maçante,
considerando-se a aplicação de análise sintática, termos e complementos. Para
não cair no tédio, ser totalmente inútil essa minha observação ou óbvio demais,
opto por omitir gramaticalmente o conceito de cada um deles. Simples: a própria
leitura dará o sentido e quando faltar algum, é que os objetos não deram conta
de completá-los devidamente, agora quantos aos predicados ...
O
caso dos sujeitos e objetos tomar outra acepção, porque faço analogias e
contravenções com as palavras sem torná-las pejorativas; os negros, os brancos,
os jovens, os adultos, os letrados e outros que fazem idolatria avessa percebem que na política o olhar para a
diversidade, para a contemplação das massas,dos avanços culturais, da valoração
por nível de ensino, para o processo de descentralização tudo isso perde o
sentido quando a visão e o discurso de
uma grande parte que deseja mudança soa contraditório , porque cada um ao seu
modo, pensa primeiro em sua necessidade pessoal. Porque “o sujeito” espera que
a sociedade mude, que os valores sejam outros, que os códigos e decisões
políticas sejam outros, mas ninguém pensa em moldar esse modelo, continua-se com os pedidos de tijolos, telhas, tênis, equipagens, receitas médicas, passagens,
passeios etc.; necessariamente as situações se repetem,os objetos permanecem os
mesmos, sem nenhuma criatividade. Eu
perguntaria: que tipo de predicados merecem eleitores e candidatos que continuam
com as mesmas práticas?
Nesse
caso, os objetos sozinhos não constituem crimes, os múltiplos discursos e polêmicas não bastam para ajudar as pessoas
a descobrirem a força de sua cidadania,entendo que o conservadorismo e o tradicional
na política atrai muito voto, mas, os jovens de ensino médio, por exemplo, não
lembram que há exatos 20 anos Fernando
Collor de Melo entrou para a história
porque outros milhares de jovens aliados à sociedade civil naquela época resolveram protestar por
inúmeras irregularidades de seu governo. Portanto, a quebra de paradigmas, as
respostas nas urnas, um “não” aos atrasos, às ditaduras, ao totalitarismo trarão
para nós resultados dignos de nosso
aplauso, no entanto, quanto aos nossos, de nossa cidade, o que tem feito para
que os resultados de eleições sejam de fato as que contemplam o bem comum?
Por isso, para não
dizer que não apresentei nenhum predicado, os modelos de políticas adotadas
devem servir para nós como “catalisador” com um intuito de acelerar a formação
de um novo cidadão, um eleitor com um perfil requintado; capaz de reagir, de
enfrentar barreiras, percorrer outros caminhos,exigir o cumprimento de seus direitos,
além disso, do ponto de vista da química,
o catalisador é responsável por reduzir mais de 90% de gases nocivos lançados
no meio ambiente; façamos isso nessa eleição, votemos pensando na cidade, na
melhoria das pessoas que nela habitam, afastemos de nós “gases nocivos”,avaliemos
se o candidato representa seu próprio interesse ou interesse da sociedade; afinal somos nós os responsáveis pelos acertos
e desvios que os políticos cometem. Ah, sujeitos
simples, encontremos para nós novos predicados!
3 comentários:
Adorei seu blog, já está em minha lista dos melhores.
Fico orgulhosa de teres gostado;no mais, estamos tentando, sempre em construção e nesse processo, opto por ser prática em minhas postagens. Obrigada
Passado as eleições é hora da comemoração, isso também faz parte dessa festa "DEMOCRÁTICA", no entanto vale lembrar aos eleitos e eleitores que o processo eleitoral não acontece somente durante os 90 dias de campanha, e sim durante todo o mandato tanto majoritário, quanto proporcional. Agora é hora de promovermos movimentos para que possamos garanti o orçamento participativo por exemplo, acompanhar a votação da LOA (lei orçamentária e chamar a sociedade consciente e sensibilizada com a participação efetiva nas eleições 2012 para acompanhar seus eleitos.
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