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Créditos de amigos: Canção Nova /Prof@Nona |
Procuro desde que comecei meus primeiros escritos defini a modalidade que melhor
caracteriza meus “treinos”, considerando
as liberdades poéticas, escrevo em prosa e em verso, faço homenagem, adquiro
concessões graduais de ou outro leitor, e assim vou sustentando minha página, desse
modo publiquei meus dois livros. Queria muito para cada data especial trazer um
tributo, deixar em relevo os méritos merecidos de profissionais gigantes que
temos espalhados por esse município afora, entre milhares que espalham amor,
alegria, distribuem emoção; frutos da vontade quiçá de pequenos agentes
transformadores. E nos últimos dias, me faltou disposição, sobrou o tempo para
a devoção. Sinto-me lisonjeada quando depois da penúltima escrita recebi manifestação pessoal de alguns leitores! A gente sente quando faz parte da história!
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Da festa "Uma noite em Paris! Gratidão |
Estive
ausente de minha cidade entre os dias nove e dezesseis de Outubro, mas usei meu
caderninho para duas ou três passagens sobre o que eu pretendia escrever... com
pesar no inicio do mês fomos notificados e tomados em choque pela triste
noticia do incêndio que vitimou fatalmente uma professora e oito crianças em
uma creche num município de Minas Gerais, os municípios ficaram de luto; todos
se emocionaram com tamanho gesto de crueldade, o país inteiro chorou e aprovou
a conduta heroica e destemida daquela professora , “doou a própria vida como
Maria” em luta corporal com aquele desconhecido para ser serva “por amor” por escolher a vida daquelas
famílias, daquelas crianças, por amor à profissão . Não foi assim quem ela
quis, formou-se e desde que iniciara sua profissão pensara com muito zelo nas
atividades e muito especialmente nas pessoas para quem trabalhava, assim noticiaram
todos os jornais, testemunharam as pessoas que a conheciam. Nessa minha
homenagem, pensei em nós, e nas homenagens
que o representante de nossa categoria nos oferece, pensei naquele senhor doente que com pequenos sinais
demostrava desequilíbrio mental, ausência de propriedades físicas! Pensei em nós,
e em nosso “quintal” as preocupações e cuidados com que nossas autoridades executivas
e legislativas dedicam aos nossos colegas! Pensei em nossas indicações e propriedades para que nossos pares canalizem bem os diferentes impasses, verbalizando
melhor seus títulos e experiências ! A
relevância de nossa função do lado por onde “enxergo” está em pensar no
outro! E por lá... quem se importou com aquele
senhor!? Nos mais diferentes cantos quem tem verdadeiramente se envolvido nas
causas que são referentes aos professores? Toca-me profundamente reconhecer
grandes profissionais, envolvidos nas mais distintas áreas que não demostram um
mínimo de atenção a esse profissional, daqueles que se convencem com suas “teses”
e nem olham mais para trás para agradecer, daqueles que na alfabetização as
condições eram mínimas ainda assim
aprenderam a tratar com desdém os que por lá ficaram e tantas outras
irracionalidades , há quem nos chamem de desocupados, que detestem
profundamente toda e qualquer manifestação de professor; atravessamos tudo isso
para dizer que “nem sempre precisamos morrer para dar a vida aos outros”.
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Em tempo de agradecer e comemorar |
Nesses meus
recortes de reescrita, tipicamente promovo o incentivo para a leitura, convoco
a esperança para o surgimento de novos escritores, penso que não somos
concorrentes de ninguém, achei lindo lá em Aparecida quando Padre Fabio de Melo
apresentou as artistas nacionais com canções marianas, tematizado “As Marias do
Brasil”, e uma das amigas disse olha aí, professora, somos nós! Sim , somos!
Viajar para qualquer lugar desse país, me faz aprender sobre todas as áreas do
conhecimento, porém me traz lições de solidariedade, de altruísmo; intima-me a
olhar por quem está mais por perto de nós, e esse possível véu da
invisibilidade é apenas uma reflexão intrigante de que não há superioridade que
vença qualquer ser humano, dentro da profissão que exerce do que ser humilde!
Trouxe como
lembrança uma imagem de quando eu reproduzia meus textos, há dez anos, passava para um ou outro colega, timidamente,
temendo a reação, na minha dificuldade de inovar, recebia algumas críticas
necessárias, isso se converteu em estímulo para que eu aprendesse a ler melhor
e tivesse mais humildade! Perdi, nesse ínterim algumas amizades e sei que já
não posso contar com elas, mas exponho com gratidão e orgulho aquelas com quem
pude contar , que me ensinaram indispensáveis exercícios; é nessas fases que “
a gente” aprende a lidar melhor com nossas limitações ! Queria muito que todos
nós de alguma forma nos lembrássemos das noventa e nove vezes que fomos
agraciados, sentir satisfação em mencionar os nomes e fazer disso um gesto de
superação... [ ] estamos aí, entre um
episodio e outro construindo uma imagem de confiança , “aprendendo a conhecer e
a ser” como estudamos nos pilares defendidos no final do século XX e conforme desenvolvemos
em projeto na Escola, aprendendo com uns e outros teóricos renomados, estamos aqui, nas sugestões de livros, de filmes, nas falhas, no esforço do trabalho,
“achando” que caminhamos na direção certa, reconhecendo que toda e qualquer realização conta com outras parcerias! Trago como lição, a festa no povoado Lagoa dos Costas , "Uma Noite em Paris" , quando nós mesmos nos homenageamos, nas citações, nas lembranças, nas danças das cores, nas distribuições dos pães !
Trouxe umas trezentas lições dessa
viagem de Aparecida, queria nessa leitura compartilhar o Mosaico Artístico do
Santuário da Comunidade Canção Nova, a mensagem é retirada de São Lucas
na Parábola do Filho Pródigo, e parece que ouço a voz da missionária
dizendo “é o caminho da conversão, o Pai de Misericórdia” que está em
evidencia”, destaco isso, para que continuemos dando prioridades às nossas
convicções e abraçando de modo otimista as oportunidades, para que outros
saibam que mesmo errando todos temos a chance de voltar atrás, para que na
história, nossos nomes fomentem a vocação, o respeito a hombridade! Espero de
verdade que todos nós que fomos chamados para essa missão, trabalhemos com
afinco, usando nossa vez, para dar ao outro o direito de aprender ! “Superar
SÃO” todos os ensinamentos adquiridos na casa de meus pais e com eles, superação é adquirir maturidade para vencer e reconhecer que outras tantas pessoas lhe oferecem ombro amigo e lhe estendem a mão para que caminhem juntos, é agradecer aos professores tradicionais que grifavam em vermelho as lições que não
conseguímos “decorar”. O meu relevo está para nós PROFESSORES que dedicamos
nossa disposição na colheita e no interminável plantio! OBRIGADA!
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