Em setembro
de 2006, escrevi e divulguei um repúdio em resposta clara a um pasquim
circulado pelas ruas de Urbano Santos. Apresentei argumentos pautados nos
conceitos de linguagem defendido por
Marilena Chauí, provocando o sentimento de que a única coisa que nos
diferencia dos demais animais é a linguagem.Depois sempre entendi que as
idéias, as opiniões, as contravenções devem ser divulgadas, acatadas e
respeitadas, no entanto , insisto em dizer que quem se ocupa em falar mal dos
outros, difamando nomes, informando preconceitos,caluniando,provocando ira ou inveja continua sendo ao
meu ver invejoso (a), desocupado(a), covarde, desinformado(a), infeliz...não
caracteriza em nenhuma hipótese a liberdade de expressão ou o direito de defesa
de opinião.
De fato, cada um de nós é
responsável por si próprio, somos inclusive, algumas vezes vitimas de nossos
próprios erros,de inconsequências ou fragilidades, próprias dos seres humanos, evoluir para uns significa provoca-los, como se nosso estagio
de evolução o ofendesse ou o diminuísse, nesse sentido os covardes agem assim:
quando tomam partido são medíocres,outras vezes incompetentes,chegam à imbecilidade esquecem-se de que
quanto mais desejamos o mal para os outros mais o atraímos para nós mesmos,
fazendo de si uma pessoa amarga e negativa, afastando qualquer possibilidade de
crescimento pessoal ou profissional. Enquanto isso, estamos convivendo
diariamente com pessoas (ir)responsáveis,
(in)fiéis, porém em que se isso nos credencia para a disseminação da infâmia, da calúnia ou da difamação?Em que nos colocamos em posição de superioridade como se não tivéssemos "telhado de vidro" ? É constitucional
o direito da comunicação, da liberdade de pensamentos, do direito à resposta,
contudo é prudente lembrar que na mesma lei de direitos individuais e coletivos
é assegurado a inviolabilidade à
intimidade, à vida privada e a
imagem das pessoas.
Por último, queria poder concordar com um
colega meu, quando dizia que todos nós devemos ter orgulho daqueles que
escrevem alguma coisa, é como se já fosse muito o fato de saber escrever, mas não concordo em reconhecer discípulos que insistem
na covardia, na mediocridade, na pequenez de ideias;para mim, não merece respeito quem
quer dizer algo a outrem ou sobre, e se esconde por trás de máscaras, de fofocas,se esconde com pseudônimos,deixando
a vitima sem direitos para defesa;concluindo trago um recorte de um pensador
quando diz que só os mortos e os loucos
não mudam de opinião, nesse caso quem insiste nesse tipo de literatura parece-me que em sã
consciência é morto para tantas oportunidades ,não vislumbra mais nenhum tipo de crescimento, de sabedoria, derrotado no sentido literal das palavras. Eu sou Nilma e apesar das
criticas, restrições de alguns,por abusar casualmente das palavras ou parecer
arrogante no trato com elas, ou no trato com pessoas, nunca utilizei apócrifo(nem precisei) para colocar a idoneidade
de ninguém em risco, vivemos a democratização da palavra, da leitura e da
escrita,democratização das mídias, asseguradas em forma de lei através da expressão de atividade
intelectual, desprezemos os que violam e desvirtuam as leis preferindo o
anonimato.
*Texto escrito em 2008, reeditado em abril de 2014.