Minha Breve Cançao de Amor!!

Sonhei contigo esta noite
No escuro sopro do açoite
Dormi em teu colo antão,
Revi as flores dos campos
Daqueles amores tantos
Que flechou meu coração.

Lembro-me de teu semblante
Porque ainda sou confiante
De olhar-te outra vez...
Há tanto tempo a demora
Uma sombra me apavora
Em tudo que se desfez.

Te amo minha querida,
Razão de toda minha vida
Meu amor te ofereço...
Viajamos num corcel
Para este nosso céu
Eu nunca mais te esqueço.

Como invade a chama atroz
Que me transformou em algoz
De minha alma lembrei...
Que nossa história é infinita
Além de tudo é bonita
Amor, eu te recordei!

Não tenha dor nem piedade
Não chores nem de saudades
Porque tudo se passou...
Nossos blues não voltam mais
Já se apagou o cartaz,
Que o vento norte soprou.

Um espelho a noite clara
A mesma lua declara...
Circunstâncias e sofrimentos
Cantei num eco estridente
Amor restou a semente
Daqueles nossos momentos.

Ouvirás a melodia
Recheada de poesia
E recordarás minha dor!
A dor que jamais sofreu
Se quer tampouco entendeu
Esta minha canção de amor!
[...]
           José Antonio Basto

*Desaprender a lição, nesse caso, basta!!!

Em setembro de 2006, escrevi e divulguei um repúdio em resposta clara a um pasquim circulado pelas ruas de Urbano Santos. Apresentei argumentos pautados nos conceitos de linguagem defendido por  Marilena Chauí, provocando o sentimento de que a única coisa que nos diferencia dos demais animais é a linguagem.Depois sempre entendi que as idéias, as opiniões, as contravenções devem ser divulgadas, acatadas e respeitadas, no entanto , insisto em dizer que quem se ocupa em falar mal dos outros, difamando nomes, informando preconceitos,caluniando,provocando ira ou inveja  continua sendo ao meu ver invejoso (a), desocupado(a), covarde, desinformado(a), infeliz...não caracteriza em nenhuma hipótese a liberdade de expressão ou o direito de defesa de opinião. 
  De fato, cada um de nós é responsável por si próprio, somos inclusive, algumas vezes vitimas de nossos próprios erros,de inconsequências ou fragilidades, próprias dos seres humanos, evoluir para uns significa provoca-los, como se nosso estagio de evolução o ofendesse ou o diminuísse, nesse sentido os covardes agem assim: quando tomam partido são medíocres,outras vezes incompetentes,chegam à imbecilidade esquecem-se de que quanto mais desejamos o mal para os outros mais o atraímos para nós mesmos, fazendo de si uma pessoa amarga e negativa, afastando qualquer possibilidade de crescimento pessoal ou profissional. Enquanto isso, estamos convivendo diariamente com pessoas (ir)responsáveis, (in)fiéis, porém em que se isso nos credencia para a disseminação da  infâmia, da calúnia ou da difamação?Em que nos colocamos em posição de superioridade como se não tivéssemos  "telhado de vidro" ? É constitucional o direito da comunicação, da liberdade de pensamentos, do direito à resposta, contudo é prudente lembrar que na mesma lei de direitos individuais e coletivos é assegurado a inviolabilidade  à  intimidade, à  vida privada e a imagem das pessoas.
    Por último, queria poder concordar com um colega meu, quando dizia que todos nós devemos ter orgulho daqueles que escrevem alguma coisa, é como se já fosse muito o fato de saber escrever, mas não concordo em reconhecer discípulos que insistem na covardia, na mediocridade, na pequenez de ideias;para mim, não merece respeito quem quer dizer algo a outrem ou sobre, e se esconde por trás de máscaras, de fofocas,se esconde com pseudônimos,deixando a vitima sem direitos para defesa;concluindo trago um recorte de um pensador quando diz que só os mortos e os loucos não mudam de opinião, nesse caso quem insiste nesse tipo de literatura parece-me que em sã consciência é morto para tantas oportunidades ,não vislumbra mais nenhum tipo de crescimento, de sabedoria,  derrotado no sentido literal das palavras. Eu sou Nilma e apesar das criticas, restrições de alguns,por abusar casualmente das palavras ou parecer arrogante no trato com elas, ou no trato com pessoas, nunca utilizei apócrifo(nem precisei) para colocar a idoneidade de ninguém em risco, vivemos a democratização da palavra, da leitura e da escrita,democratização das mídias, asseguradas em forma de lei através da expressão de atividade intelectual, desprezemos os que violam e desvirtuam as leis preferindo o anonimato.

                      *Texto escrito em 2008, reeditado em abril de 2014.


                              

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