Português – O que é paráfrase



Paráfrase e uma transcrição de um texto, é a reprodução explicativa do mesmo utilizando uma linguagem mais longa, sempre conservando as idéias  do texto original. Ou seja, o ato de transcrever um texto com outras palavras mantendo o seu conteúdo central é parafrasear. Desta forma, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de maneira direta e imperativa. Quando acompanhada do texto ou frase original, a paráfrase é normalmente acompanhada com um verbum dicendi – uma expressão declarativa para sinalizar a transição para a paráfrase.
Exemplos: “O sinal estava vermelho, isto é, o comboio não foi autorizado a passar”. Está bem de ver que o texto original é “O sinal estava vermelho”, o verbum dicendi ” isto é” e a paráfrase “o comboio não foi autorizado a passar”.
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.

(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paráfrase
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!

(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
Este texto de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, é muito utilizado como exemplo de paráfrase e de paródia, aqui o poeta Carlos Drummond de Andrade retoma o texto primitivo conservando suas idéias, não há mudança do sentido principal do texto que é a saudade da terra natal.
A paráfrase consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual,recurso muito utilizado para efeito estético na literatura moderna.

Extraído do Blog mais.org  em 27.062012

AMOR NÃO TE ESQUECI

Após leitura e discussão de textos do livro didático do período romântico,apresentei à turma a canção "Amor I love You" e pedi que aproveitando a temática do amor, criassem uma paródia, cantando-a em seguida para toda a turma. Infelizmente alguns não apresentaram, no entanto, considero bastante positivo a participação efetiva de todos na oficina e gostei muito dessa apresentação. Eis a letra:

Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu tocar em você
Sentir teu cheiro
Beijar tua boca
Isso transforma meu ser
Hoje risquei nas paredes
Frases do meu coração
passeei na praça
perdi as horas
mas o que importa é a paixão
Já não tenho mais razão
Quer amor,vem para mim
Meu peito agora acelera
Ando buscando alegria
Quer amor, vem para mim

Amor não te esqueci
Amor não te esqueci
Amor não te esqueci...

Autores: Regiane, Jovana, Railene, Jorge, Jeferson,
Isadora, Ruan, Aurileia, Sara



100 ANOS DE JORGE AMADO `: REVISTA MUNDO JOVEM



Língua e Literatura

100 anos de Jorge Amadop. 21
A ocasião do centenário de nascimento de Jorge Amado (10/8/1912) se configura como oportunidade única para promover o conhecimento da sua vida e obra. A busca pela igualdade entre os humanos esteve sempre presente nos seus livros, desde os que são considerados da sua fase mais militante aos posteriores a Gabriela, cravo e canela.
Camila Kowlaskiassessora de comunicação da Fundação Casa de Jorge Amado. Salvador, BA.
  • AtividadeSarau literário
    Objetivo: conhecer a obra de Jorge Amado e oportunizar momentos de vivência literária e artística aos alunos e professores.

    Desenvolvimento:
    Divida os alunos em grupos e proponha que conheçam livros e textos de Jorge Amado. Pode-se deixar a escolha livre ou indicar alguma obra especial ao grupo. É possível selecionar trechos de filmes, músicas, fotos e outros materiais que expressam a amplitude da sua obra.
    A seguir, organize um local e decore-o com elementos do universo literário de Jorge Amado.
    Por fim, com bastante naturalidade, podem ser feitas apresentações para que trechos das obras e outros materiais sejam conhecidos e se possa celebrar esse importante escritor brasileiro.
  • Sugestão de Site: Fundação Casa de Jorge Amado. Dedicada a preservar o acervo do escritor, tem como missão promover a pesquisa e a divulgação da sua vida e obra. Acesse:www.jorgeamado.org.br

Urbano Santos: terra prometida, quem a respeitará?


À margem direita do Rio Mocambo  há 83 anos,  Urbano Santos fora elevada à cidade, acorda hoje para agradecer, ouvindo as troadas de foguetes para homenageá-la, para saudar os filhos e filhas desta terra que por ela mantém respeito. De nossa parte, entendemos que as proficiências não nascem de uma hora para outra, mas a partir delas, gradativamente seremos capazes de minimizar os índices de desempenho e a trilhar por caminhos que não sejam da opressão, do medo, do dissabor. Percebo  que apesar desses 83 anos, nunca é tarde para que se projetem novas mudanças, outras histórias, um amanhã com diferentes experiências.
Ouve-se tantos dizerem: “a voz do povo”, “a vontade do povo”, “amor ao povo”, mas quem a ouve? Quem a respeita ou quiçá respeitará? Trago um recorte bíblico que traz um ensinamento sob minha ótica, bem oportuno; o Senhor recompensou Abraão com a terra prometida, dizendo-lhe “ Ergue os olhos e olha, do lugar em que estás para o norte e para o sul ... toda a terra que vês , Eu a darei a ti à tua prosperidade”. Desse modo, ao longo desses 83 anos é necessário que os homens percebam que lhes é oferecido a oportunidade para sair dos planos da promessa e entrar na terra que será para todos e para a concretização de sonhos. Lembrando que aos que amam a cidade jamais será negado o direito de amar e ser amado, respeitar e ser respeitado; o Rio Jordão representa a metáfora  para a reflexão de nossa incredulidade, e a terra prometida não precisa ser igual a Canaã (não ter nada) pelo contrário, tendo que seja mantido para a prosperidade de seu povo.
A nossa mensagem nesses 83 anos, não se fixa apenas na parábola do Rio Jordão ou da Terra Prometida, fixa-se ainda, no histórico da cidade, na manutenção da cultura de um povo, no respeito ao próximo, na sensibilidade para o reconhecimento de avanços, na possibilidade de ouvir e ser ouvido; na reformulação de pensamentos, no projeto de recomeço, na valorização profissional,  na capacidade individual e coletiva ,  na trajetória de um aniversário que perdura pela bravura dos filhos de alçarem um passo para o “ juntos somos mais”; portanto esse 10 de junho não cairá no esquecimento, Urbano Santos, teus filhos respeitam tua história; pois alguns sonhos que pareciam tão distantes podem ser construídos ao passo que lhes são permitidos.
Por último, devo ter dito que essa mensagem é para todos nós cristãos, cidadãos, irmãos, para construção de novos saberes, lembrando que nem todos constroem, uns querem apenas usufruir , destruindo, apagando o que há na memória, descartando a cultura e a história, sem se dispor a servir para agradar ao próximo. E, entre nós não há o Rio Jordão, mas as margens do Rio Mocambo, que deu origem à nossa cidade, nelas, aprendamos a nos renovar, a encontrar na terra prometida forças para enfrentar os declínios e incompreensões, abrindo  mão de projetos pessoais, posturas, posições e para todos aqueles que cantam, levantam, marcham, convidam, declamam  a  pergunta que nesse ato não terá muito sentido é : Nessa terra prometida, quem a respeitará?


Nilma da Silva Sodré

       sodrenilma@hotmail.com

Quando o tema é meio ambiente

O texto ora apresentado foi escrito a partir de uma enquete sugerida pela professora Nilma com o tema "Meio Ambiente" , fomos às ruas da cidade entrevistamos 104 pessoas com as seguintes perguntas: Você sabe que dia 05 de Junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente? E, o que você tem feito para tornar o meio ambiente mais agradável? Dessas pessoas que entrevistamos, a maior parte nem sabia que havia um dia específico para o tema em questão.
Então, conversamos com as pessoas as quais entrevistamos, mostrando a elas que um de nossos objetivos era discutir o presente para mudar o futuro, discutindo situações como: nossa atitude em preservar o meio ambiente e ter consciência de que é preciso fazer algo para torná-lo melhor.Quanto a isso, conversamos com pessoas de diferentes profissões a saber: professores, estudantes, lavradores, guardas municipais,auxiliares de enfermagem, farmacêutico, donas de casa; de diferentes idades entre 18 anos, sendo o entrevistado mais velho com 88 anos. Entre as respostas, foi possível perceber que as práticas para preservar o nosso planeta não são muito saudáveis , poucos afirmam que tomam atitudes embora pequenas que podem fazer a diferença.
Logo, passando por essa experiencia, concluímos que as responsabilidades de cada um precisam de um alerta, de um incentivo para que haja clareza quanto ao uso correto da água, tratamento com o lixo, cultivar as plantações existentes,e  pequenas atitudes na sala de aula; enfim a vitória para o nosso planeta, no futuro depende de nós.



Alunos do 2º B Vespertino 
CE Chagas Araújo

DÉCIMAS À URBANO SANTOS (RETRATO DO PASSADO, PRESENTE E FUTURO)


I
Receba agora ó minha cidade
A coroa de glórias dos tempos passados
Mocambo de lutas tu és respeitado
Vive no alicerce com sinceridade
Filhos que se foram deixaram saudades
Casas coloridas estão no presente
Plantemos agora no chão a semente
Da rica memória rumo ao futuro
Cantemos teu hino exposto nos muros
Ao som dessas décimas que faço contente.
Ex. vice-presidente do Brasil, Urbano Santos
Ex. vice-presidente do Brasil, Urbano Santos


II
Contente eu canto minha “Ponte Nova”
Voltando no tempo dos bons lampiões
Ruas de areias... bateram os pilões...
Águas que se foram ficam nas trovas
Igreja Matriz sempre se renova
Consciência nobre mantém sua beleza
Rio Boa Hora e a mãe natureza
Rua 10 de Junho princípio de tudo
Saudamos e fiquemos um minuto mudo
Terás um Poeta cantando a grandeza.


III
Chagas Araújo, pessoa e escola...
Merece acento pra não esquecer
Vulto corajoso fez por merecer
A “Emancipação” num salto de mola
Tragam os documentos, a tinta e a cola
Assine o decreto para prosseguir
Comarca de Brejo é longe daqui
Vivemos na terra onde nós nascemos
Disparem rojões e então celebremos
O seu nascimento escrito aqui.
Ex-prefeito Chagas Araújo
Ex-prefeito Chagas Araújo

IV
Raios do poente brilham no horizonte
Refletindo a imagem das casas antigas
Folclore e lendas misturam cantigas
Cultura dos povos... letras consoantes
Mergulho nas praças seguindo avante!
Compondo o poema pra esse torrão
Nos versos da vida canto com emoção
Espera-me ó fama na luz da lembrança
Eterna cidade berço da esperança
Receba essa lira com inspiração.
Casa antiga na Rua 10 de Junho

V
No alto da torre eu ouço a canção
E olho a bandeira já bem hasteada
Crianças correndo em disparada
A juventude lendo a mais bela lição
Todos em coro com o livro nas mãos
Em marcha unida para futuro enfrentarem
Prantos dos olhos escorregam ao cantarem
Cabelos arrepiam ao som das vozes
Balaios de agora... guerreiros ferozes
Soldados de hoje as armas preparem!
Rua Monsenhor Gentil –centro comercial
Rua Monsenhor Gentil –centro comercial

VI
Com a túnica de um monge consagro-te na aurora
As tuas relíquias que são pesquisadas
Tesouros perdidos em matas fechadas
Repletos de brilhos que estão na história
Aguardam uma foto que tanto demora
Museu e morada da antiguidade
Os ventos do leste nos deixam saudades
Nas folhas das árvores que sempre balançam
Trabalho... pessoas que nunca descansam
Entrego-te os versos ó minha cidade!



VII
Oitenta e três anos agora completas
Em mil e novecentos e vinte e nove corria
Nossas lindas festas só tem alegrias
Tu vives andando, escondida e discreta
Desejo-te sempre as flores repletas...
Terra de prazeres e muitos encantos
Receba as estrofes das rimas que canto
Dedicadamente ao seu aniversário
Ó data importante deste calendário
Ó minha terra amada de Urbano Santos.


Autor: José Antonio Basto
Urbano Santos-MA, Maio de 2012


jabastopoetaser@gmail.com / 88935626

- Dedicadamente ao aniversário dos “83 anos de Emancipação Política da Cidade de Urbano Santos-MA (10/06/1929 – 10/06/2012).”

Este poema nasceu para demonstrar o vigor, empenho e o mais puro sentimento nativista e patriótico, foi escrito para a reflexão de cada um dos filhos desta cidade.

Ofereço à todos os urbanossantenses do passado, presente e futuro, (in memória) dos que amaram e deram a vida por nossa terra...

Com todo respeito e apreço que merece do dedicado e modesto autor,

José Antonio Basto

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