Sobre um Gra(N)de Amor: nosso, de nossas vidas, de Mãe(tê)



Antes mesmo do insight “sobre o desejo de aprender a fazer tricô”  meu blog havia alcançado um pouco mais de cem mil acessos, eu precisaria  escrever sobre isso para agradecer, para ratificar entre meus leitores a necessidade em mantê-los fieis à essa escrita,   nossa última postagem http://contosetal.blogspot.com.br/2017/11/para-nao-ferir-ninguem-evite-armas.”  conseguiu o recorde de acessos,  porém nosso novembro começou meio acinzentado, por perto de nós, tragédias escabrosas nos fizeram pensar sobre nossas vidas e a respeito de que convivemos! Nem tudo “é azul da cor do mar”, nem sempre “nosso melhor romance” como disse um antigo escritor , é o que traz a história mais feliz! Fiz meus primeiros esboços, pego um pedaço da história aqui , outra dali, acertadas as últimas informações... ouço uma voz tímida ao me dizer: __ “Mae , tá na hora de produzir uma nova história... sobre um grão de amor”; metáforas a parte, tenho enorme dificuldade para escrever sob demanda, depois, fiquei ausente de minha cidade, viajo, volto, nem desfaço a mala durante alguns dias, em parte pela função, de outra, pessoal, pela chegada de meus irmãos, na capital do estado, pela fragilidade com minha própria  saúde ! E para mim, uma emoção sempre puxa outra, somos essa família de nove irmãos, e esse mês há pelo menos quatro anos, os que moram fora do estado vem para visitarem a nós e aos nossos pais, considerando nossa luta diária em favor da vida! Só agora me dei conta : era novembro quando idealizei esta história, há seis meses, e quanto tempo nós temos? “Pouco tempo ou todo tempo, depende de nós”.
Fonte: Nary Rissane
Quando sentei para escrever as primeiras linhas, eu havia parado por algumas longas horas , na porta de meu pai, remoendo todas as boas lembranças  voltei o olhar para aquela quadra, e vi o menino mais lindo sendo chamado para o banho, porque estava anoitecendo; voltei-me para dentro de mim mesma, e enxerguei os primeiros desafios, pressenti todos os cuidados de meus pais e de meus irmãos para com  ele, meu pai fora nosso pai; destacava ser chamada “minha  mãe”, aos meus pais, “Papai e Mamãe”, como tem sido até os dias de hoje!  Seria uma boa lembrança poder dizer: “ a senhora queria que “eu sesse”, igual fulano”, nunca quis. Quis mesmo que “sesse” o bom filho, o respeitoso neto, o profissional responsável e respeitado e certamente será o  amável pai! Tenho o maior orgulho, porque grande parte de minhas lições foram aprendidas com meu filho, enormes lições! Contei-lhe certa vez sobre o dramático filme o Óleo de Lorenzo, da busca insistente de seus pais em encontrar a cura para seu amado filho, no filme, a comovente história permite-nos pensar sobre a vida, essa breve passagem, e do amor doação dos  pais para com os filhos , e nalgumas vezes que tinha dificuldade para tomar qualquer  medicamento como ainda tem sido, eu dizia que “ aquele era de “óleo de Lorenzo”; para trazer-lhe a cura. Eu o criei sem a presença física de um pai, certamente, juntos fomos criando coragem para nos tornamos mais fortes, fomos  curiosamente redobrando os cuidados e buscando serenidade quer na partilha de boas experiências, quer na descoberta de novas missões. Ressoam em mim a festa de Aparecida, o júbilo, a lucidez e a esperança na santidade. A invisível festa na visita de meus irmãos que residem distante, a acolhida espontânea no stand up de nosso irmão mais velho; a interessante circunstancia do aniversario da Dulce, das boas convivências,do discernimento; da gratidão, das idas, vindas, das janelas dos ônibus, da casa, das janelas da vida... 
Minha história começaria com um insight, é fato, mas ouvi uma canção linda que retrata a história do "grão de amor " , linda história.. E hoje dia 04 de Maio de 2018 há quem pense que desistir de escrever, há quem torça para que eu desista, há quem não nos queira mais o mesmo bem!. Tenho sido suficientemente forte,  o  fato é que emoção demais não me deixa completar todos os raciocínios! Vir à tona de que há tantos equívocos nossos em vida sobre quem podemos contar! Obrigada #Minhamãe quando está bem contente #minhamaezinha.... estou aqui na idade: meu amado filho, meu querido Neto! Obrigada Senhor por todos os dons, pelos cuidados, por inúmeras oportunidades, muito obrigada!  Obrigada pelos cuidados e livramentos e muito obrigada porque me dás a chance da vinda de minha querida neta . Obrigada Senhor,  porque tão boas lições eu e meu filho aprendemos com nossos pais! Minha vista embaça, porem não embaralha todas as palavras; e nessa missão de filhos, de irmãos, de amigos caminharemos de mãos dadas rumo aos meus cinquentas , em junho, e comemoraremos a vida, a alegria da vinda de nossa Maitê, com os   85 anos de nosso Guerreiro José, e outros cinco anos das lutas diárias , nossas, e de nossa mãe, de fé, de muito amor,  nos cuidados básicos , na atenção necessária. E me alegrará bastante, poder refazer o refrão daquela música   : Aqui está meu irmão, minha irmã, minha mãe, a mamãe, o meu filho e seu Pai; nosso Pai, o papai; minha mãe, sobre  nós, todos nós, um grão de   amor paira para trazer mais alegria ao nosso lar: Maitê! Na arte, na devoção, em todos os cuidados, na gratidão, mês de Maria, todas as Marias que me estendem as mãos. Obrigada minha Mãezinha do céu!


Um comentário:

Nilma da Silva Sodre disse...

Obrigada Senhor por todos os dons que tens me permitido! Muito obrigada

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