Uns registros, uns ensaios... minhas CEM histórias !

Obrigada Kaio Sousa 
Há cinco anos eu idealizava a construção dessa página por aqui, em minha sala de aula, o caráter em sua proposição era outro, quis de algum modo provocar para a prática de leitura e escrita, não apenas pela obrigação em fazê-lo, porém não mudei de todo o rumo , nem a uso como termômetro para influenciar melhor meu “status”! Comigo mesmo apenas exclamarei: Quem me dera de lá para cá ao menos uma página por semana! Quem me dera a capacidade de intuir e ter inspiração suficiente para promover melhor essa página! Quem me dera a aderência de outras mãos para conjugar e estimular novos ensaios! Porém, sento-me só, e quando escrevo sinto a expressão divina não apenas nessas palavras; sou inteiramente agradecida em saber que em minha missão , tenho conseguido algumas reflexões necessárias. No itinerário há sempre alguém para ler, ouvir sua própria voz ao invés da minha. E chego à marca dos 100 (cem) textos publicados. Somente isso! Pois é, e alguns deles nem são meus, trago escrito de colegas meus, amantes da literatura.  No cerne dessas minhas cem histórias há homenagens aos bons nomes de amigos que tornaram mais possível sonhos que pareciam serem só meus; e tenho dito: em minha profissão e no exercício das funções para as quais fui convidada, se eu a deixar hoje, minha passagem terá valido a pena! Não faço sensacionalismo, nem publicações para execrar nome de ninguém; sou titular do blog e esse espaço às vezes, é minha armadura ! A par disso, uso a fé!
Fiz aí há uns dias, uma metáfora , como diz uma amigo meu, no embaralhar de palavras , a trajetória dos rios e sobre as pancadas de chuvas, com a maturidade , vamos percebendo os clichês necessários: “a vida não teria essas graça toda se tudo estivesse ao nosso alcance”!É preciso que eu tenha esse medo de chuvas torrenciais, a fobia incontrolável de fogos e foguetes... Caminhos espinhosos, posições contraditórias todos atravessamos para testar nossa capacidade física; nossa condição humana: não somos santos!  A gente não agrada todas as vezes, e ainda que tenhamos acertado as noventa e nove, toda graça e gratidão estaria na centésima vez; imersos em nossos próprios egoísmos não aceitamos as conversões necessárias ... e infelizmente  a empatia não é habilidade comum porque  até que se adquira essa consciência, muitos laços terão sido desfeitos, a rigor, nem mesmo eu,  tendo em vista meus exercicios, conseguiria essa façanha facilmente! As minhas inevitáveis limitações humanas, os acúmulos emocionais, os despropósitos na administração de minha vaidade, maculam meus desejos de querer “olhar através do outro” ; há coisas que são culturais, impedindo-nos de usar o bem de nossas falas em atitudes diárias, e como diz a letra da música : é “você querer a frente das coisas, olhando de lado”!
Obrigada Kaio Sousa
Essa minha escrita é continua  nem sei o tempo em que peguei nesse caderno para começar as primeiras linhas; mas “faltava um pedaço” , deixei outras impressões na reabertura das aulas do Chagas Araújo e Andrelina Carvalho, tive a chance de fortalecer minha audição para poder ouvir melhor minhas próprias palavras, e o que está latente dentro de mim, depois disso, não pretendo compartilhar aqui nessa página (não agora). Passado esses momentos, fui lembrada para expressar minha gratidão e ser interlocutora de fé quando da passagem da Mãe Aparecida em nossa cidade, fui testada e pedir ao coração que acuradamente me desse um retorno. Meu curador intelectual me disse que ouvisse a voz do Espirito Santo! A afinidade cria confiança, eu não terei melhor forma de comemorar meu centenário na escrita se não nessa gratidão à Aparecida pelo tamanho da festa, da manifestação dos fieis, pelos registros, pela emoção, pela santidade! Ali consegui concretizar minhas previsões mais intimas, fomos todos nós, cristãos, sensibilizados com as recepções: as crianças representando as comunidades, aos demais,  representando as escolas, os homens do cárcere, aos irmãos internados no hospital, sobretudo do Edinaldo Lima, dada sua fragilidade física, seu histórico,  sua emoção... aprendendo a rezar mais para poder perdoar; para compreender os propósitos e desígnios! Cantei e me emocionei com nossos  cantores Mirins logo pela manhã, à noite com nossa cantora Meyre Soeiro, em seguida com Fernando de Carvalho e eu queria também cantar, rezar, agradecer ... “sou caipira”, “me disseram, porém que eu viesse aqui para pedir em Romaria e prece paz aos desaventos, como eu não sei rezar” só queria expressar meu sondar, escutar, meu calar, “meu olhar, meu olhar" ! Arrisquei um paradigma: o milagre não está no pó, não está no chá, tampouco na imagem; o milagre esta em nossa fé! Em não havendo perdão quando em mim estaria a chance de acertar na centésima vez, tenho certeza de que minha voz não será esquecida de  uma  hora       para     outra ... aos que compreendem as noventa e nove oportunidades na voz, nas mãos, na escrita: minha gratidão!E enquanto o "cara lá de cima" compreender que mesmo com meus erros, meus pecados e tantos limites,ainda terei chances de escrever seguro no Manto de Nossa Senhora e sigo firme na missão! Por último, em nossa devoção à Maria, cabe o cantar e entoar pelas ruas da cidade “ Santa Mae Maria / nessa Travessia, cubra-nos teu manto cor de anil,/ guarda nossa vida, Mae Aparecida/ Santa Padroeria  do Brasil”. Em tese,  fico sempre com as boas impressões  de fé! Como incentivo para o uso e bondades: "o céu que nos cobre não cobra nada"! Cem histórias , quantas mãos me ajudam a chegar até aqui?



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